Esta primeira lição da Bíblia Cronológica nos coloca
diante de um conflito entre o criador e criatura celestial, inconcebível para a
nossa limitada capacidade humana.
Como compreender que um anjo de luz (Lúcifer),
perfeito e ungido por Deus (Ez 28:14), pode ter sido o pivô de uma crise no céu,
que levou o próprio Lúcifer a ser banido!
Como diz o autor da Bíblia Cronológica que estamos
estudando, quanto à eternidade passada, “há questões que a Bíblia silencia,
cujas respostas só poderemos obter na eternidade” com Jesus.
Não sabemos exatamente porque o pecado surgiu na
criação perfeita de Deus, entretanto, sabemos de uma coisa: Fomos envolvidos
nesse conflito, quando Satanás iludiu e enganou Adão e Eva, fazendo-os
descumprirem as orientações de Deus.
Em resposta a essa verdadeira tragédia celestial, conhecida
previamente por Deus (Ef 1-4), Este iniciou seu plano de salvação e resgate do
gênero humano por Jesus Cristo.
Diante desse contexto, aparentemente inacreditável
ao entendimento humano, faremos um resumo dos principais fatos que acabaram por
envolver a humanidade e a criação no terrível pecado que se iniciou através de uma criatura celestial cheia de orgulho (Ez. 28:17).
A Crise no Céu
Para entendermos porque Deus permitiu que o pecado
trazido do céu, se instalasse no seio da humanidade, é necessário que
entendamos três fatores importantes na decisão de Deus aceitar que um Anjo
rebelde (Satanás) corrompesse Adão e Eva após a criação:
- Deus é Amor (I João 4:8);
- Deus não aceita a obediência
forçada;
- Deus concede o livre arbítrio
para que suas criaturas prestem serviços voluntariamente;
A harmonia no céu permaneceria perfeita, não fosse a
ambição de um anjo de luz, que resolveu rebelar-se e comprometer todo o
equilíbrio celestial, promovendo um grande conflito entre as criaturas
celestiais.
Lúcifer achou que poderia ser melhor do que Deus e
almejou a sua posição.
Deus poderia tê-lo simplesmente exterminado, mas, se
assim o fizesse, estaria sujeito ao julgamento dos outros seres celestiais e
sua autoridade estaria profundamente comprometida. Esses seres o respeitariam apenas
por medo, não por amor.
A ambição de Lúcifer pelo poder provocou uma peleja
no céu (Ap 12:7) e, por isso, Deus o expulsou para a terra, que já havia sido
criada (G1:1) e Lúcifer arrastou consigo um terço dos anjos que o seguiram (Ap.12:4).
Chegando à terra, Lúcifer iniciou um processo para corromper a criação de Deus
e enganou Eva, passando-se por uma serpente (Gn 3:4-5). Então, Satanás trouxe esse
conflito celestial para a terra e o pecado tomou conta da humanidade. Desde
então, estamos sujeitos às suas conseqüências.
Mas, por amor à sua criatura humana, Deus iniciou um
plano de salvação, que culminaria com o sacrifício do seu próprio filho Jesus, que
participou em todo o processo da criação e da concepção desse plano.
Esse é só o início de uma história de salvação que
terá um fim. Continue a ler este maravilhoso livro da verdade e
compartilharemos juntos com este fantástico plano de salvação, que Deus fez e
Jesus executou para nos salvar.
Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves
Que benção irmão Paulo. Acredito eu que o plano de salvação começou antes mesmo da criação. O Deus onisciente no intuito de criar um homem livre para adora-lo sabia que este homem se renderia ao pecado. Por isso antes mesmo de cria-lo Jesus se ofereceu como redentor e Salvador da humanidade possibilitando assim que Deus criasse alguém que fosse sua imagem e semelhança mas que tivesse o livre arbítrio. Outra coisa que me levou a reflexão ontem foi sobre a origem do mal. Eu pensei muito sobre isso. Sabemos que Deus é conhecedor de bem e do mal e isso poderia levar algumas pessoas a blasfemar contra Deus. Mas a reflexão mais importante é que conhecer o mal não significa pratica-lo. Deus conhece o que é o mal, mas ele é Amor.
ResponderExcluirGraça e Paz minha irmã.
ExcluirVocê está coberta de razão Aninha. Entretanto, devido a minha natureza pecaminosa, não é bom enfrentar o mal de Satanás, com seus mais de seis mil anos de experiência em pecado na terra, por isso, se eu e vc pudermos evitar esse confronto, muito melhor. Estar com Deus e tê-lo como Senhorio absoluto da nossa vida é muito mais agradável a nós é a Ele.
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluir