quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Estendendo o conflito na Palestina

A religião judaica diz que a área em que Israel foi fundada é a terra prometida por Deus ao primeiro patriarca, Abraão, e seus descendentes (Ver: Abraão: um homem orientado pela fé).
Essa região foi invadida por assírios, babilônios, persas, macedônicos e romanos, último império dominador, que nomeou a região como Palestina. Os Judeus foram massacrados e expulsos da região pelos romanos em 70 d.C., depois de sangrentas lutas contra os movimentos nacionalistas.
O Islã surgiu no século 7 d.C. e a Palestina foi ocupada pelos árabes e depois conquistadas pelas cruzadas européias. Os turcos estabeleceram-se nessa região por volta de 1.516 e mantiveram o poder nesse território até a 1ª. guerra mundial, quando o mandato britânico foi imposto.
As Nações Unidas declarou em seu relatório de 3 de setembro de 1.947 que existiam razões para se estabelecer um Estado judeu no Oriente Médio, baseado em “argumentos com base em fontes bíblicas e históricas”.
Reconheceu-se, então, a ligação histórica do povo judeu com a Palestina e as bases para a constituição de um Estado judeu na região.
Relataremos a seguir um artigo escrito por Augusto Bello de Souza Filho, que procura explicar as razões para a inacabável briga entre judeus e árabes na palestina, baseado nos fatos bíblicos.
Vale a pena ler e refletir.

Por: Augusto Bello de Souza Filho - Bel em Teologia
Para entender-se o conflito que se abate entre os palestinos é preciso consultar-se a Bíblia. O único livro que nos põe a par do problema desde os primórdios. Deste modo, vamos discorrer na Palavra Revelada de Deus, buscando o entendimento para este problema que aflige Árabes e Judeus de igual modo. O relato à luz da Bíblia, remonta ao Patriarca Abrão e a seus descendentes. Veremos então como as coisas aconteceram e por que continuam acontecendo:
 1. Deus planejou constituir um povo para que pudesse colocar em prática o seu projeto de salvação. 
 2. Chama Abrão e promete-lhe que seria pai de uma grande nação e que todas as famílias da terra seriam benditas nele (porque da descendência de Abraão viria Jesus).(Gênesis 12:1-3)
 3. Abrão creu e saiu do meio de sua parentela e foi para a terra de Canaã, levando consigo Sarai sua esposa, Ló seu sobrinho e outras pessoas que conviviam com ele em Harã. (Gênesis 12:5).
 4. Abrão tinha 75 anos quando foi para Canaã. Deus lhe aparece e lhe diz que daria a sua descendência aquela terra (Canaã). (Gênesis 12:7).
 5. Há uma grande fome em Canaã e Abrão desce para o Egito. (Gênesis 12:10).
 6. Sarai sua esposa era muito bonita e Abrão ficou com medo de perdê-la e ser morto pelos Egípcios. Combinam que diria que ela era sua irmã. Aconteceu tudo como Abrão previu. Acharam-na bonita e levaram-no para a casa de Faraó. Abrão recebe muitas benesses por parte do Faraó, mas Deus castiga o Egito com pragas por causa de Sarai. Deus não permitiu que ela fosse possuída pelo Faraó (Gênesis 12:14-20).
 7. Abrão sai do Egito e vai para o NEGUEBE já muito rico com prata, ouro e gado. (Gênesis 13:1).
 8. Abrão se separa de Ló e Deus lhe aparece outra vez e lhe promete novamente a terra de Canaã, dizendo-lhe que lhe daria para sempre a ele e a sua descendência (Gênesis 13:14-18). Do lugar em que Abrão estava Deus disse: olha para o norte, sul, oriente e ocidente, onde teus olhos alcançar será tua terra.
 Essa promessa de DEUS se constitui na RESPOSTA à pergunta que muitos fazem: DE QUEM É A TERRA DE CANAÃ? Resposta: de ABRÃO e de sua DESCENDÊNCIA. 
 9. Em Gênesis 15:1, Deus fala em visão a Abrão e lhe diz que Ele é o seu escudo e que Abrão teria um grande galardão. Abrão fica preocupado e pergunta para Deus como isso poderá acontecer se ele não tem filhos e apenas um servo. Deus diz que seu herdeiro será um que virá dele mesmo (15:2-4). 
10. Deus faz aliança com Abrão como o penhor de suas promessas e lhe fala do cativeiro no Egito por 400 anos (Gênesis 15). Mais uma vez Deus diz a Abrão: -  ‘À tua descendência dei esta terra, desde o Rio do Egito até ao grande Rio Eufrates e as terras do queneu, do quenezeu, do cadmoneu, do heteu, do ferezeu, dos refains, do amorreu, do cananeu, do girgaseu e do jebuseu.’ (15:18-21).
 11. Sarai não concebia filhos porque era estéril. Conversou com Abrão e lhe ofereceu a sua serva Egípcia por nome Agar para que se deitasse com ela e dela nascesse-lhe filhos que se constituíssem em sua descendência. Já haviam passado 10 anos desde que estavam em Canaã e Sarai não dava filhos a Abrão. Faltou-lhe paciência e pelo fato de que ainda não conhecia a Deus em sua plenitude, tentou ajudar ao Senhor no cumprimento de sua promessa de descendência a Abrão. (Gênesis 16:1-3).
 12. Quando Agar ficou grávida passou a desprezar a sua senhora. Sarai se queixa para Abrão que parecendo crer mesmo que de Sarai haveria de vir o seu herdeiro, diz-lhe que devia proceder como quisesse com relação a sua serva. Sarai então, humilhou a Agar e ela foge para o deserto. O anjo do Senhor a encontra, diz-lhe que deve se humilhar diante de Sarai, voltar para ela, e que faria de sua descendência um grande povo. Disse-lhe mais, que daria à luz um filho que deveria ser chamado de ISMAEL, porque o Senhor a acudiu em sua aflição. ‘ELE SERÁ, ENTRE OS HOMENS, COMO UM JUMENTO SELVAGEM; A SUA MÃO SERÁ CONTRA TODOS, E A MÃO DE TODOS, CONTRA ELE; E HABITARÁ FRONTEIRO A TODOS OS SEUS IRMÃOS’(Gênesis 16:7-12). Portanto o conflito tem sido fruto desta profecia, entre os descendentes de Abrão com Sarai e os descendentes de Abrão com Agar. Está explicito literalmente.. 
13. Nasceu Ismael quando Abrão tinha 86 anos. (16:15-17). Ismael é o patriarca dos Palestinos(o grifo é nosso). Exceção feita aos Egípcios dos quais Ismael é descendente por parte de Agar sua mãe. E todos descendentes de Ismael e descendentes de Isaque (filho de Abrão com Sarai) sempre estiveram bem próximos uns dos outros.
14. Mais uma  vez Deus aparece a Abraão confirmando as promessas, mudando-lhe o nome para ABRAÃO. ‘DAR-TE-EI E À TUA DESCENDÊNCIA A TERRA DAS TUAS PEREGRINAÇÕES, TODA A TERRA DE CANAÃ, EM POSSESSÃO PERPÉTUA, E SEREI O SEU DEUS’ (Gênesis 17:1-8).
Novamente a pergunta: De quem é a terra de Canaã? Da descendência de Abraão com Sarai por possessão eterna.  
15. Quando Abraão tinha 100 anos e Sarai 90 anos, Deus lhes aparece outra vez. Confirma as promessas. Muda o nome de Sarai para Sara. Ordena que o descendente de Abraão com Sara se chame Isaque. (17:15-19). 
16. Abraão mais uma vez imagina que seu descendente é Ismael. (17:18). Deus responde-lhe em 17:21, primeiro falando sobre Ismael e em seguida sobre Isaque: - ‘QUANTO A ISMAEL, EU TE OUVI: ABENÇOÁ-LO-EI, FA-LO-EI FECUNDO E O MULTIPLICAREI EXTRAORDINARIAMENTE; GERARÁ DOZE PRÍNCIPES, E DELE FAREI UMA GRANDE NAÇÃO. A MINHA ALIANÇA, POREM, ESTABE-CÊ-LA-EI  COM ISAQUE, O QUAL SARA TE DARÁ À LUZ, NESTE MESMO TEMPO, DAQUI A UM ANO’. (17:20-21).     
17. Esclarecido por Deus a confusão que Abraão fazia por causa de Ismael, deixou claro que a terra de Canaã era de Abraão, Isaque e sua descendência e não de Ismael, seus doze príncipes e seus descendentes. Ismael tinha promessas e bênçãos de Deus, mas Canaã foi dada a Isaque por possessão eterna como já vimos e mais uma vez Deus deixou claro.
18. A partir daí, as coisas transcorrem na mesma direção e propósito que Deus apontara. Isaque nasce (Gênesis 21:1-7). Abraão rejeita Agar e seu filho por causa de Isaque (21:9-10). Deus fala com Abraão que ficou mui penoso com relação a Ismael (21:11). Deus conforta-lhe e mais uma vez diz-lhe que Isaque será chamado a sua descendência. (verso 12). Mas Ismael será uma grande nação, por ser teu descendente (verso 13). 
19. Agar, foge para o deserto com  o seu filho e ali ela o vê chorando de sede. Deus ouve a voz do menino e mostra água a Agar e mais uma vez diz-lhe que dele (Ismael) fará um grande povo (verso 18).
20. Mais tarde Ismael casou-se com uma Egípcia e habitou no deserto de Parã (verso 22 e 23).
21. Bem, até aí temos as origens dos dois povos. Do povo Hebreu, hoje Israel descendentes de Isaque e do povo Palestino descendente de Ismael. É interessante notar que da descendência de Isaque, nasceu Jacó que mais tarde Deus mudou o nome para Israel e este teve muitos filhos dos quais doze filhos se constituíram nas 12 tribos de Israel. Igualmente a Ismael que descendeu 12 tribos também conforme já vimos.
22. Todo o conflito milenar de Israel e os Árabes tem suas raízes nos relatos bíblicos acima exarados. E em poucas palavras diríamos que toda a contenda está no revanchismo entre as partes desde os primórdios entre o filho do casal Abraão e Sara e o bastardo filho de Abraão e a escrava Egípcia Agar. Conflito este, sempre alimentado pela rivalidade dos ascendentes. Um, filho das promessas de Deus. O outro, filho da ajuda que Sara quis dar a Deus, no cumprimento das promessas que fez a Abraão.
23. Apesar desta confusão que Sara aprontou dando sua escrava como mulher a Abraão, Deus honrou ambos filhos de Abraão, mas somente Isaque foi o herdeiro legítimo das bênçãos de Deus prometidas a Abraão.  Deus escolheu Abraão, chamou-o e criou condições favoráveis para a existência de seu povo. 
24. À luz da Bíblia, esclarecido está a questão do direito da terra de Canaã que foi dada por Deus. No entanto, durante o cativeiro no Egito outros povos tomaram posse das terras. Quando o povo hebreu saiu do Egito teve que retomar as suas terras. Tendo as retomado pelo direito que lhes cabia segundo as promessas e a posse anterior que tiveram de Canaã, antes que a fome se abatesse e que eles se refugiassem no Egito.
25. No Egito, o patriarca José, filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão era governador e o Faraó abriu as portas para a família de Jacó dando-lhes boas terras etc.
No decorrer dos anos muita coisa aconteceu. O povo hebreu foi escravo no Egito por 400 anos. Estiveram também mais tarde no cativeiro Assírio. E outro tanto no Cativeiro Babilônico, sob o reinado de Ciro. 
As doze tribos iniciais foram sendo extintas por causa destes cativeiros. Das doze restaram as  tribos de Judá e de Benjamim que se mantiveram tementes e obedientes e fiéis a Deus, com o nome de tribo de Judá. Daí o nome do povo Judeu ou povo de Israel. 
 Durante o cativeiro Babilônico Neemias e Esdras (hebreus cativos) tiveram notícias de Canaã e de sua decadência. O povo hebreu que restou remanescentes da tomada da Palestina pelo Império Babilônico estava se misturando com outros povos vizinhos. Os muros de Jerusalém estavam destruídos etc.
 O Rei Ciro, permite a volta de Neemias para reconstrução de Jerusalém e mais tarde Esdras, para a reconstrução dos padrões morais e religiosos voltados para Deus.
 Deste modo tivemos o retorno do povo hebreu para a Palestina. Seguiu-se o Império Romano, durante o qual Deus deu seu Filho Jesus ao mundo como Senhor e Salvador, cumprindo-se todas as promessas anteriormente feitas através dos profetas e do próprio Deus pessoalmente, quando disse, que da mulher que foi tentada por Satanás no Éden viria um que esmagaria a cabeça da Serpente, (Satanás). Jesus o Filho, de Davi, Raiz ou descendente, neto de Jessé. Também chamado Filho de Abraão. Em Jesus, cumpre-se então o plano de salvação da humanidade projetado por Deus.    
 Durante o ministério de Jesus ele profetizou que o Templo seria destruído e não ficaria pedra por pedra que não fosse retirada. Esta profecia se cumpriu no Ano 70 de nossa era, quando o General Tito do Império Romano invadiu e conquistou Jerusalém, destruindo totalmente o templo e suas fundações por acreditar que havia ouro escondido.
 O povo hebreu foi novamente disperso mundo a fora e se espalhou por toda a terra. Principalmente na Europa.
 Durante a Segunda Guerra, Hitler tentou exterminar o povo hebreu matando cerca de seis milhões. Mas, a guerra acabou e o povo foi mais uma vez salvo. 
 Outros povos contemporâneos de Israel já foram extintos a séculos. Mas, Israel povo escolhido por Deus segundo as promessas feitas a Abraão permanece. 
 O povo que se achava disperso pelo mundo todo se enriquecia a cada dia. Eram grandes negociantes e contavam com grande sabedoria na administração de seus negócios. A maioria das pessoas entre os mais ricos do mundo são judeus. 
 A terra de Canaã estava em poder dos palestinos. Lembrando que os descendentes de Ismael ficariam próximos dos descendentes de Isaque. Pois bem, agora eles estavam na posse das terras.
 O povo hebreu começou a voltar com grandes somas de dinheiro e começou a rever suas terras novamente, não mais conquistando pela guerra, mas comprando com dinheiro e assim compraram quase tudo o que possuíam anteriormente.
 Em 1948, em uma sessão solene da ONU, criou-se o Estado de Israel porque eles já tinham toda a posse de suas terras e não estavam extintos como se imaginava antes, mas estavam unidos e procuravam cultivar os seus costumes e a sua religiosidade. Cumpriu-se então a profecia de Isaías em que Deus perguntou ao profeta: Pode nascer uma nação em um dia?. O que ao homem parecia impossível para Deus não. Uma nação leva centenas de anos para se organizar politicamente e ser reconhecida pelo mundo. Israel depois de mais de 900 anos disperso se reconstitui e nasce realmente em um dia como nação (Isaías 66:8). 
Milhares e milhares de Judeus voltaram do exílio. Israel cresceu. Precisou combater muitas vezes com seus inimigos (descendentes de Ismael). Ganhou a guerra de seis dias e conquistou mais terras que anteriormente eram suas.
Hoje, o conflito é em torno destas conquistas de Israel. E remanescentes do povo Palestino cujas terras não foram adquiridas e estão dentro do Estado de Israel. Por exemplo: há uma Mesquita Mulçumana no lugar onde havia o Templo de Jerusalém. Aquele que foi destruído pelo General Tito. E tudo isso é polêmico e motivo de discórdia, ódio, terrorismo, ataques e falta de paz etc.

A TERRA QUE MANA LEITE E MEL 

Segundo o relato de Êxodo 3:8, 17; 13:5; 33:3. Levítico 20:17 e inúmeros outros do Antigo Testamento apontam para uma terra que mana leite e mel.
Quando Moisés estava voltando do cativeiro Egípcio com o povo, enviou espias para verificarem como era a terra prometida. A terra de Canaã. A terra que mana leite e mel. Disse Moisés: -"Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas. Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco? ...se poucos ou muitos? . ...se a terra que habitam é boa ou má? ... como são as cidades que habitam? ...se em arraiais, se em fortalezas? ...qual é a terra se fértil ou estéril? ... se há matas ou não? 
 Depois de 40 dias os espiais voltam trazendo frutos da terra: romãs, figos e um cacho de uva que precisou dois homens para carregá-lo suspenso numa vara.
 Moisés reúne a congregação do povo de Israel e os espias dão o seguinte relato: -‘Fomos à terra que nos enviastes; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela’. Este foi o testemunho dos espias.
A terra realmente manava leite e mel. É claro que aí está inserida uma meia metáfora se é que se pode dizer isto, porque aos frutos da terra e a sua fertilidade atribuiu-se dizer que era leite e mel. Mas, lembremo-nos do gado que Abraão recebeu do Faraó quando no Egito esteve com Sara e levou-os para o Neguebe. Haviam ricas pastagens. As vacas por certo davam o leite para o povo de Abraão e nos campos floridos de Canaã as abelhas colhiam o nectar para produzir o precioso mel tão apreciado pelos povos primitivos por causa de seu precioso sabor. Deste modo, no fundo no fundo, havia muito leite e mel proporcionado pelas condições ambientais e climáticas da terra de Canaã (Números 13). Mais adiante, em Deuteronômio 26:8-9  Josué faz a seguinte confissão: -‘...e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel’.
 Muitas pessoas que desconhecem o texto bíblico costumam afirmar que a terra era seca e inóspita, mas pelos relatos bíblicos vemos que a terra realmente manava leite e mel.
 O que levou os filhos de Israel ao Egito foi a busca por mantimentos. Havia fome em toda a terra aí incluída também a terra de Canaã provocada pela seca que se abateu sobre toda a terra. (Gênesis 41:56).
 Então, a ida do povo para o Egito não foi porque a terra que manava leite e mel era desértica ou inóspita. Mas, por causa da seca que se abateu sobre toda a terra. Por isso os filhos de Jacó desceram ao Egito para comprar mantimentos. Somente no Egito havia alimentos. Um dos filhos de Jacó chamado José, vendido para mercadores que o levou para o Egito, interpretou um sonho do Faraó que previa 7 anos de fartura e depois 7 anos de seca. O Faraó constituiu José como Governador do Egito. José administrou bem os anos de fartura e por conseqüência planejou a alimentação do povo nos anos que se seguiriam de seca. Vendeu alimentos a seus irmãos e em seguida trouxe seu pai, irmãos, sobrinhos e servos no total de setenta pessoas para o Egito. Foram bem recebidos. Receberam boas terras. Quando José morreu se levantou outro Rei sobre o Egito que não conhecera a José. Conclamou o seu povo dizendo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra. (Êxodo 1:9-10). A partir daí começou o ônus do cativeiro do povo Hebreu no Egito. Depois seguiu-se que Deus levantou Moisés para a libertação do cativeiro Egípcio.
 Assim, a questão entre árabes e judeus é muito mais polêmica do que se imagina. O relacionamento foi complicado desde o início. Sempre houve e sempre haverá litígio entre um filho legítimo e um filho bastardo, que o diga os pais. Israel é filho legítimo das promessas. Ismael é filho bastardo da ajuda que Sara quis dar a Deus para o cumprimento das promessas que eram frutos das alianças com Abraão, Isaque e Jacó. Não se pode negar que Ismael é descendente de Abrão e isto os árabes têm reivindicado muito, tanto religiosamente quanto ideologicamente. O argumento, é se dizerem filhos de Alá, por descendente de pai Abraão, pelo que lutam pela permanência na mesma terra, matando e morrendo por este propósito, praticando atrocidades e terrorismo. Certa vez um estudante de Islamismo revelou que o ódio que os mulçumanos nutrem por Israel decorre do fato de que Israel sempre foi desobediente a Alá. Que sempre deu trabalho a Alá. Motivo pelo qual, odeiam tanto ao herdeiro legítimo. É verdade, Israel sempre foi problemático. Mas, é o filho legítimo e o Pai sempre atentou para socorrê-lo e amá-lo, tanto quanto ama a todos os descendentes de Ismael, como já vimos nos textos mencionados no início. Assim, tanto Árabes como Judeus carecem da salvação de Deus que está em Cristo Jesus que por enxerto na figueira verdadeira nos fez o seu verdadeiro Israel: - ‘Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.’. (I Pe 2:9).
Amem.
   

Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Abraão: Um homem orientado pela fé

Concluímos a leitura do livro de Jó e percebemos três características principais no caráter de Jó:
  1.      Irrepreensível;
  2.      Íntegro;
  3.      Homem que teme a Deus; e
  4.      Evita o mal.
Não existem evidencias que possam assegurar a verdadeira época em que viveu Jó, entretanto, pelas características do seu modo de vida e a sua longevidade, acredita-se que Jó tenha vivido na época dos patriarcas e que tenha sido contemporâneo de Abraão ao final da sua vida (cf. Edward Reese).
*2.027 a.C.     >>>>
  JÓ
<<<<

+1.827 a.C.
*1.967 .C. 
>>> 
Abraão
<<<<<<<<< 
+1.792
Apesar de ser um homem que suportou com paciência todas as suas provações, indicando a presença do Espírito de Deus em sua vida (ver: “Jó: Uma Graça com dor”), Jó não fora relacionado na galeria dos homens de fé (Hb 11), talvez porque tenha vacilado na sua dor (ver: “Quando os mais próximos se afastam”).
Agora, iniciaremos a história do baluarte da fé, do verdadeiro pai da fé, daquele que teve seu nome enaltecido na galeria dos homens de fé (Hb 11), daquele que o apóstolo Paulo descreveu como “o pai de todos os que creem” (Rm 4:11). O próprio Deus o chamou de “Abraão, meu amigo” (Is 41:8).
Nenhum outro nome do Antigo Testamento brilha mais do que o de Abraão. Além dessa singular qualidade, podemos dizer que Abraão também é o verdadeiro pai dos hebreus (ver: “Árvore genealógica de Abraão”) e um dos remanescentes fieis (ver quadro: Remanescente fiel).
O remanescente fiel
Remanescente
Circunstância
Referência
Noé
A maldade havia se multiplicado na terra inteira
Gn 6:5-8
Abraão
Sua terra natal estava entregue à idolatria
Gn 12:1-4
Isaque
Viveu entre os cananeus que adoravam falsos deuses
Gn 24:3-4
Jacó
Viveu em uma terra repleta de cananeus e ferezeus hostis
Gn 34:30
José
Era o único adorador de Deus no Egito
Gn 41:16
Quem foi esse maravilhoso homem que deixou sua terra natal sob o comando de Deus, sem se quer perguntar qual o caminho? E porque Deus prometeu abençoar o mundo todo por meio dele? (Ver quadro: As Alianças de Gênesis).
Deus deu uma ordem incomum a Abraão (na época ainda usava o nome de Abrão), “saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei! (Gn 12:1). Abraão partiu da sua terra e parentela, instruindo sua esposa Sara (na época ainda usava o nome Sarai) e sua família (Terá, seu pai e Ló, seu sobrinho), juntamente com todo o seu imenso patrimônio rumo a Canaã, sem pedir qualquer orientação adicional a Deus e “Partiu Abrão, como lhe ordenara o Senhor” (Gn 12:4;Hb 11:8).
As Alianças de Gênesis
Aliança
Condições
Referência
No Édem
Deus: Provê todas as necessidades humanas
Gn 2:15-17
Humanidade: Proibida de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal
Com Adão
Deus: Promete o Messias
Gn 3:14-21
Humanidade: Sem exigências, mas sofreria as consequencias do pecado até a vinda do messias
Com Noé
Deus: Promete não destruir a terra com dilúvio novamente
Gn 9:1-19
Humanidade: Sem exigências.
Sinal: O arco-íris (ver 12-13)
Com Abraão
Deus: Promete fazer uma poderosa nação dos descendentes de Abraão e dar-lhes a terra de Canaã
Gn 15:3-21
Abraão: Andaria diante de Deus sem culpa. (Gn 17:1-2)
Sinal: Circuncisão (ver Gn 17:10-14)
Abraão saiu de Harã aos 75 anos de idade mediante a ordem de Deus e sob uma promessa que continua a abençoar e moldar o mundo hoje:
"Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma benção.
Abençoarei os que o abençoarem e amaldiçoarei os que o amaldiçoarem; e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados" (Gn 12:2-3)." 
 Certamente Abraão não entendeu, porque sua mulher era estéril (Gn 11:30), mas confiou (Gn 15:6) na promessa de Deus, de que seus descendentes se tornariam tão numerosos quanto as estrelas do céu noturno. Dessa forma, Abraão ficou conhecido como aquele que depositou todo o seu futuro nas promessas do Senhor. Abraão estava absolutamente convencido de que Deus era suficientemente poderoso para cumprir com o que prometeu (Rm: 4:21).
Essa confiança, essa fé inabalável, essa convicção no poder de Deus, tornou Abraão um homem perfeito? Será que ele se desviou da vontade de Deus? Certamente que sim. Apesar de sua inabalável fé, Abraão era um ser humano, sujeito aos desvios que todos nós estamos sujeitos, por conta de nossa natureza pecaminosa. Prova disso está no fato de que Abraão mentiu duas vezes a Faraó, ao chegar ao Egito, com a conivência de Sara, com medo de que fosse morto ao descobrirem que era esposo de Sara, sua mulher - muito bonita e formosa (Gn 12:10-20; 20:1-18).
Outra situação que demonstra o lado humano e pecaminoso de Abraão e sua esposa aconteceu dez anos depois, desta vez, sob a direção de Sara e com a conivência de Abraão, pois Sara, percebendo que não vinha o filho prometido por Deus, resolveu “dar uma mãozinha para Deus” e consentiu que seu esposo se deitasse com sua serva chamada Hagar. O destino lhe trouxe uma conseqüência que nos aflige até os dias de hoje (ver: “entendendo o problema da Palestina), pois Hagar deu à luz nove meses depois a Ismael, o primogênito de Abraão.
Certamente esse descuido de Abraão e a falta de fé de sua esposa, que promoveu o nascimento de Ismael, não estavam nos planos de Deus (Gn 16 1:16). Mesmo assim, 14 anos mais tarde, Deus concede a Graça a Sara, de conceber o filho prometido, talvez, pelo exemplo de esposa que foi Sara.
Sara é marcada por duas características notáveis: Mulher muito bonita, mas estéril. Indiscutivelmente ela tinha beleza, brilho e criatividade, mas a grande qualidade que marcou essa mulher foi a sua total e exclusiva devoção a Abraão. Sara não compartilhou somente dos desafios que enfrentou junto com seu marido nas caravanas que os levariam a terra prometida, mas também dos seus sonhos e bênçãos.
Sara não titubeou diante das decisões tomadas pelo seu marido, decisões certas ou erradas, nas adversidades da jornada ou nas bênçãos alcançadas, na juventude e na velhice, sendo, indiscutivelmente, um belo exemplo de mulher que amou ao seu marido firme e incondicionalmente. Sara é a única mulher relacionada entre os heróis da fé (Hb 11:11). Mesmo tendo pecado e variado seus sentimentos, Deus manteve fielmente a promessa de que Sara seria a mãe de muitas nações (Gn 17:16).
Essa é uma história que está apenas no seu começo e muitas emoções estão reservadas na vida e na descendência desse amigo de Deus – Abraão!

Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves

Árvore genealógica de Abraão


O Estudo que iniciaremos agora é um dos mais lindos do Velho Testamento. Trata-se do estudo de um homem escolhido para constituir uma família indiscutivelmente numerosa, graças a sua inabalável confiança e fé em Deus. 
Para caminharmos nessa maravilhosa história, se faz necessário entender a complicada origem dessa nação abençoada do Velho Testamento, por isso, recomendo uma análise cuidadosa desta árvore genealógica, percebendo as nuances de relacionamentos contraídos pelo patriarca da fé e seus descendentes, que geraram não só as doze tribos de Israel, mas também as doze tribos de Ismael, cujo conflito entre eles arrasta-se até os nossos dias com a permanente guerra entre Judeus e Palestinos (ver: "Entendendo o problema da Palestina").


Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Jó: Uma Graça com Dor

Relata a Bíblia que Jó era o homem mais rico do oriente. Ele morava em Uz, atual Arábia. Era proprietário de muito gado, muitos servos, enorme riqueza e uma grande família abençoada. O próprio Deus testemunhou a favor de Jó, dizendo que ele era um homem “íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Deus confiava em Jó e este tinha Deus como seu Senhor absoluto.  
Já comentamos em outro artigo (ver Jó: desafio de Satanás) sobre a ousadia de Satanás para usar Jó. Satanás acusa Deus de o “comprar”, dando-lhe bênçãos. Satanás esqueceu-se de que um dia já foi abençoado por Deus e, quando se desviou, Deus o colocou à própria sorte na terra, formulando um plano para provar a toda corte celestial a sua maldade. Infelizmente a sua maldade envolveu o homem e este vem sofrendo suas conseqüências até hoje.

Com a audácia de Satanás, Deus lhe permitiu que tirasse tudo de Jó, inclusive seus filhos e até sua saúde, mas impôs que não lhe tomasse a vida. Deus conhecia e confiava em Jó, sabia até onde ele poderia suportar sua dor, assim como Deus nos conhece e sabe o nosso limite. Muitos de nós passamos por provações e logo queremos abandonar nossa igreja, nos colocamos no fundo do poço, quando estamos a apenas um metro abaixo. Deus nos revela em Sua Palavra, que não seremos provados acima das nossas próprias forças (1 Co 10:13). E assim fez com Jó.
Jó teve paciência e esse é o jargão dado nos dias de hoje, para caracterizar uma pessoa que não se abala com dificuldades e provações da sua vida, mas esquecem-se de que o ato de ser paciente é muito mais profundo do que suas vãs filosofias podem imaginar (parafraseando William Shakespeare), pois a paciência é considerada um dos frutos do Espírito Santo (Gl 5:22). Portanto, paciência vem de Deus e está ligada com a compreensão e perseverança na fé. Significa acreditar na Palavra de Deus e perseverar no seu caminho, pois, no momento certo será recompensado com coisas boas. E Jó, fiel servo de Deus, tinha essa paciência como uma Graça de Deus na sua vida.
O tempo foi passando e o sofrimento de Jó se esticava. Satanás fazia tudo para provocá-lo. Os dias iam se arrastando, sem alívio à vista e ao lado dos seus próprios amigos a lhe atormentar a cabeça, expressando em voz alta sua desconfiança de que fora ele mesmo quem trouxera aquela catástrofe sobre si, por causa de algum pecado oculto. Jó começou a se agitar, a se irritar com seus amigos e a falar como qualquer um, que em sua situação, sentia muita dor, mas sem perder sua fé em Deus, embora isso até parecesse que ia acontecer.
Por todo esse tempo de aflição Jó alternava suas expressões de fé e de raiva, veja o quadro abaixo:
ALTERNANCIAS DOS SENTIMENTOS DE JÓ
RAIVA
"Saí do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor" (1:21)
" Pereça o dia do meu nascimento e a noite em que se disse: 'nasceu um menino'" (3:3)
"Pois eu ainda teria o consolo, minha alegria em meio à dor implacável, de não ter negado as palavras do Santo" (6:10)
"Ensinem-me, e eu me calarei; mostrem-me onde errei" (6:24)
" Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra. E depois que meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus" (19:25-26)
"Clamo a ti, ó Deus, mas não me respondes; fico em pé, mas apenas olhas para mim. Contra mim te voltas com dureza e me atacas com a força de tua mão" (30:20-21)

Durante seu sofrimento Jó clama por respostas (13:3,15; 23:3-7; 31:35-37) e em outras situações, Jó espera que possa ter alguém a intermediá-lo perante Deus (9:33; 31:35; 33:23).
Jó passa por sete provas lideradas pelo inimigo e consegue superar todas elas, vejam:
  1. Jó perde os bois e as suas jumentas (1.14-15); 
  2. Jó perde suas ovelhas (1.16); 
  3. Jó perde seus camelos (1.17);
  4. Jó perde seus filhos (1.18-19);
  5. O inimigo tira a saúde de Jó. (2.3-8);
  6. O inimigo usa a mulher de Jó (2.9); e
  7. O inimigo usa os amigos de Jó (4- 38).
Cada uma dessas provas serve de exemplo e reflexão para cada um de nós, em nossas tribulações, com a confiança de que Deus nos restaura, apesar das provações, quando o temos como Senhorio absoluto das nossas vidas.
No final, após todos os discursos, quando finalmente Deus resolve intervir e falar com Jó (38,39), imaginando este que Deus esclareceria tudo o que lhe acontecera, Jó fica surpreso e se recolhe a sua humilde insignificância, diante das perguntas de Deus (40:4), mesmo sem receber as respostas que esperava.
Finalmente, Deus age e Jó experimenta novamente as bênçãos do Senhor na sua vida “e então morreu, em idade muito avançada” (42:17).
Deus não disse que deixaríamos de sofrer seguindo seus caminhos, mas mesmo com a Graça sobre nós, experimentaríamos a dor. A dor pode mudar a expressão da fé, mas não termina com o seu conteúdo.

  


Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O Homem Íntegro e a Mulher Virtuosa

No capítulo 31 do livro de Jó, este encerra seus discursos declarando a sua completa integridade e aliança com Deus. Nas suas juras de inocência e consciência da sua integridade, Jó reflete sobre várias normas do Senhor que afirma observar e desafia Deus a encontrar culpa nele. Ele mantém sua integridade até o fim, mesmo tendo a consciência de que a Deus coube a responsabilidade pela sua desgraça (Jó:16:7) - ver texto: "Jó: desafio de Satanás".
O capítulo 31 é uma espécie de queixa de Jó a Deus, como se quisesse que Deus lhe oferecesse uma explicação para todos aqueles acontecimentos em sua vida. Esse teor ético da confissão de Jó, porém, com sua ênfase na motivação e postura interiores, revelam um discurso inquestionavelmente impar e sem paralelos, ousando-nos a colocá-lo como irrepreensível até o próximo grande, mais completo e poderoso discurso de Jesus no sermão da montanha (Mt 5:7). Aqui Jó menciona pelo menos 12 indicações que provam que ele não era culpado, e das quais sua consciência não o condenava.
Pois bem, este é um capítulo riquíssimo de integridade bíblica para um homem se espelhar e fazer deste um texto de cabeceira na sua vida prática. Mas não podemos deixar de compará-lo com outro capítulo da Bíblia que fala do lado oposto: da mulher. São muitas as mulheres extraordinárias e piedosas que encontramos ao longo da Bíblia, mas a mulher virtuosa, descrita em Provérbios (Pv 31:10-31) é digna de um louvor especial e de um destaque, em comparação ao homem íntegro revelado no Livro de Jó. (Jó 31:1-40).
Não entraremos em maiores detalhes sobre este capítulo de provérbios, mas, tão somente, o usaremos para fazer um quadro comparativo entre o homem íntegro e a mulher virtuosa, segundo a Bíblia.
As passagens bíblicas que retratam o homem íntegro e a mulher virtuosa apresentam padrões e exemplos desafiadores para um caráter e estilo de vida piedoso e temente a Deus.

Veja o quadro abaixo:
O Caráter Bíblico do Homem e da Mulher
Um homem de integridade (Jó 31:4-10)
Uma mulher de força (Pv 31:10-31)
1 - Vive na presença de Deus (Jó 31:4)
1 - Administra bem a sua casa (Pv 31:10-12)
2 - É exemplo de integridade (Jó 31:5-6)
2 - Trabalha de bom grado com as mãos (Pv 31:3)
3 - Compromete-se com a pureza pessoal (Jó 31:7-12)
3 - Serve a sua casa (Pv 31:14-15)
4 - Reflete justiça em todos os seus atos (Jó 31:13-15)
4 - Investe com sabedoria (Pv 31:16)
5 - Dá aos outros com generosidade (Jó 31:16-20)
5 - Fortalece-se cuidando corretamente do seu corpo e  espírito (Pv 31:17)
6 - Demonstra compaixão por todos (Jó 31:21-22)
6 - Usa seus dons com regularidade e criatividade (Pv 31:18-19)
7 - Organiza as prioridades da sua vida (Jó 31:23-25)
7 - Dá aos pobres com generosidade (Pv 31:20)
8 - Vive pela fé em Deus (Jó 31:26-28)
8 - Protege seus filhos (Pv 31:21)
9 - Perdoa a outros (Jó 31:29-30)
9 - Veste-se de modo atraente (Pv 31:22)
10 - Abre as portas da sua casa aos necessitados (Jó 31:31-32)
10 - É uma boa representante de seu marido (Pv 31:23)
11 - Caminha com o Senhor (Jó 31:33-37)
11 - Usa seu tempo e energias de modo eficiente (Pv 31:24)
12 - Procura fazer o que é certo (Jó 31:38-40)
12 - Demonstra um espírito de otimismo (Pv 31:25)
13 - Fala com sabedoria e bondade (Pv 31:26)
14 - É um exemplo de fidelidade e excelência (Pv 31:27-29)
15 - Recebe louvor por seu trabalho (Pv 31:30-31)

Por: Paulo Sávio Lopes da Gama Alves